Você teria 300 bilhões de anos livres?

Você precisaria de 300 bilhões de anos para explorar tudo em No Man's Sky

Assassin's creed em dose dupla em 2014

Segundo o Examiner avança, através de fontes não oficiais, a Ubisoft vai mesmo lançar pelo menos dois novos jogos da série Assassin's Creed em 2014.

A data de chegada de Diablo 3: Reaper of Souls é

Estão (quase) todos esperando pela chegada de Diablo 3: Reaper of Souls para voltar ao Inferno de Diablo 3.

CoD: Ghosts esta em declínio

CoD: Ghosts esta em declínio , vendas estão 19% abaixo de Black Ops 2 e 36% de Modern Warfare 3

4 personagens de jogos que você não vai acreditar que são homens.

Fala, galera, tudo bom com vocês? Alguém aí conhece aquela marchinha antiga de carnaval “Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é? Será que ele é?”.

sábado, 30 de novembro de 2013

Assassin’s Creed Pirates – Conheça o novo game para Android e IOs

Essa os fãs de Assassin’s Creed vão pirar! Devido ao sucesso das batalhas navaisdo Assassin’s Creed III e IV, a Ubisoft resolveu extender um pouco mais a imaginação e levou tais batalhas para o mobile. Mas como assim? Simples, as plataformas Android e IOs vão ganhar um game exclusivo dos piratas, o Assassin’s Creed Pirates.
No game você poderá personalizar os seus navios, criar uma equipe de piratas, caçar tesouros e é claro, batalhar! Ficou super bacana a ideia, veja o trailer abaixo:

Assassin’s Creed Pirates está previsto para ser lançado dia 04 de Dezembro por 4,99 dólares. 


Por:Equipe Best GamesBrasil Fonte:http://www.1pgames.com.br/                                                        

Problemas e mais problemas no PS4

 
É, não é novidade que a nova geração chegou e trouxe com ela alguns probleminhas para te pentelhar as ideias…
Agora imagine a cena: Você sai de casa, feliz contente, entra em uma loja, compra o seu PS4 (nos EUA dá para fazer isso com uma semana de trabalho, no Brasil, com 4 meses – ou mais). Aí você volta para casa, ainda mais feliz e contente do que quando saiu, abre a caixa do seu novo filho, liga todos os cabos, conecta tudo e mais um pouco, toma um banho (para que ninguém fale para fazer isso durante seu jogo), volta para o sofá e acontece isso aí…
Dá uma checada…

É isso aí…Tudo bem que o Xbox One não está livre de uns errinhos iniciais (o que é normal no lançamento de qualquer software novo), mas o console da Sony se superou nesse quesito.
Ligou tudo certo, cara? – Sim
O jogo é original, mesmo? – Sim
Tem certeza que tá tudo ligado? – Sim (já com um certo tom de raiva…)
Iiiii… então deu ruim…
É isso aí… muita gente se decepcionou ao descobrir que gastaram uma nota em um caro peso para papel.
Os erros que aparecem no PS4 variam desde não ligar o console, não puxar/ejetar o disco, não ler o disco, e o que mais irrita os jogadores: freeses crashes, onde o jogo congela (algumas vezes só a image, outras a imagem e o som) e/ou sai sem te dar explicações.
No vídeo acima você conferiu alguns problemas que (muitos) decepcionados tiveram e viu que é melhor esperar um tempinho para comprar o seu (ainda mais se você mora no Brasil, né?)
Por: Equipe Best GamesBrasil Fonte: http://www.einerd.com.br/

Ryse: Son of Rome – Review

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O Xbox One finalmente chegou ao Brasil e ao resto do mundo com uma série de promessas, dentre elas, entregar uma recriação fiel e viva dos dias do império romano e da vida do soldado no meio das linhas das legiões e criando um dos mundos mais bonitos que já apareceu numa tela de console ou PC.
Ryse é o primeiro título exclusivo para um console na carreira da Crytek e foi usado extensivamente pela Microsoft como uma vitrine do que estava vindo por aí. Depois de muitas horas com o jogo, eu só tenho um comentário a fazer: talvez eles devessem ter escolhido outro jogo para “elevar” o console às alturas.
  • Nome: Ryse: Son of Rome
  • Plataforma: Xbox One
  • Desenvolvedor/Publisher: Crytek/Microsoft studios
  • Lançamento: 22 de novembro de 2013
Em Ryse, você controla o soldado Marius Titus, um filho de um senador que está prestes a ser destacado para a cidade de Alexandria. Ele desejava ir para um lugar mais agitado, para, quem sabe, derramar um pouco de sangue bárbaro por aí. Bom, pediu, levou, a cidade de Roma é atacada por bárbaros e a família de Marius assassinada.

Durante a invasão, Vitalion, um general romano, nota o seu potencial e acaba o recrutando para a décima quarta legião, cuja missão é guardar a britânia, a província mais ao norte do Império e lar dos mesmos bárbaros que atacaram a cidade e causaram a morte dos pais do nosso protagonista.
De cara, Ryse já sai prometendo uma porrada de coisas: visuais exuberantes, combate fluído e ágil e uma história grandiosa, digna de qualquer filme de Hollywood. Sabem quantas dessas promessas eles cumprem? Meia, e eu vou explicar porquê.
A primeira delas, os visuais, são, de fato, exuberantes. A fotografia do jogo é muito bonita, com a capital do Império sendo super bem retratada, mas, como eu disse, a fotografia dela é bonita. Coloque tudo em movimento e os problemas começam a surgir. A movimentação, por vezes, é completamente estranha e desengonçada. Com o perdão da comparação, tem muitas vezes que parecem que os soldados romanos e os bárbaros estão cagados ou andando com sapatos de salto alto pela primeira vez, tamanha a estranheza da movimentação do jogo.

O pior de tudo é que a Crytek meio que tenta simular que você não é o cara mais rápido do mundo exatamente por estar carregando uma armadura de 45kg junto com você. Marius sofre para subir em plataformas e tudo mais, mas logo depois luta com a agilidade de alguém que não está usando absolutamente nada, nem mesmo um escudo. E esse obviamente não é o único momento em que os gráficos do jogo falham em tentar simular um pouco de realidade. Quando você está correndo, de duas uma, ou você vai ser muito mais rápido do que deveria (como se o jogo fosse um daqueles filmes dos anos 20 onde tudo mundo se movia muito rápido) ou você vai ser todo lerdo. Não há meio tempo.
Aliás, se essa fosse a única contradição do jogo, eu até ficaria feliz, mas não, Ryse joga uma contradição atrás da outra pra cima de você e mesmo forçando um pouco a barra para tentar relevar, às vezes não dá. Lembram daquele trailer da E3 onde Marius está dentro de um barco num assalto a uma torre? Nele, Marius cai dentro d’água e boia. Não notou nada de estranho? Bom, ele está carregando uma armadura de ferro além do peso do corpo dele. Era para ele afundar ao invés de boiar, algo que o jogo logo depois lembra, quando você tenta cruzar um rio e Marius decide procurar outro lugar por aquele ser muito perigoso.
Além desses probleminhas (que claramente são de programação e de falta de refinamento), também há algumas texturas que demoram a carregar, deixando os personagens e ambientes completamente embaçados por alguns segundos. Isso é mais comum lá pelo meio do jogo, mas depois de um tempo acaba sumindo. Como eu disse antes, o jogo só cumpre meia das três promessas que oferece, e essa foi a tal meia promessa. Achou ruim? O resto consegue ser pior.

O combate em Ryse é um tédio. Numa boa, a Crytek prometeu que não iria usar tantos Quick Time Events (daqui pra frente chamados de QTE pra poupar meus dedos, sério, eu vou repetir isso bastante até o fim desse review) e o que acontece? Realmente, você não é obrigado a usar QTEs, só fortemente recomendado. Sabe quando alguém faz alguma cagada muito grande numa escola e é convidado a trocar de instituição de ensino? É mais ou menos isso, pois ao matar um inimigo com uma execução, você pode ganhar mais experiência, recuperar seu foco, aumentar seu poder de ataque ou ainda, recuperar sua energia, que aliás, só pode ser recarregada dessa forma, então não há escapatória.
Para derrotar seus inimigos, você deve bater neles até surgir uma caveirinha na cabeça dele. Feito isso, você tem duas opções, ou continuar batendo nele (e a quantidade de ataques varia, pois o inimigo recupera energia aos poucos, diferente de você) ou você começa a tal execução com QTEs, que funcionam assim: o inimigo “pisca” na cor do botão que você deve apertar, mas mesmo que você erre o botão, ele vai ser executado, ou seja, você só precisa mesmo é apertar o botão de execução e ficar olhando para a cena de execução.
Até aí tudo bem, certo? Errado, quando você começa a executar um inimigo, todos os outros ficam olhando você destroçar o amigo deles sem dó nem piedade. Todos cidadãos muito honrados ao perceberem que você havia vencido o combate e que não devem interferir na cena, claro. Aliás, a coisa é tão ridícula que você pode apertar o botão de execução no meio de um ataque do inimigo e ele vai parar, mesmo que o inimigo te atacando seja outro que não vá ser executado.

Antes fosse esse o único problema do combate. Ele é um tédio total. Você tem dois botões de ataque, um de ataque normal e outro de ataque pesado, um botão de defesa e um de rolamento. O jogo te encoraja a usar combinações diferentes de ataques, senão os seus inimigos vão começar a desviar de todos as suas porradas caso você fique apertando o mesmo botão sempre. O problema é que o jogo oferece um mínimo de variação no combate e logo logo você vai ficar repetindo a mesma sequência para o mesmo tipo de inimigo, já que essa é a única forma de derrotá-lo.
Caso você decida parar para assistir o que está acontecendo à sua volta, prepare-se para ver como tudo é muito mal feito. O combate entre o computador é uma verdadeira piada. O bárbaro e o soldado romano ficam acertando um o escudo do outro em câmera lenta, como se fossem figurantes de algum filme muito ruim. O engraçado é que, se você resolve se meter na luta e acabar com aquele tédio, o bárbaro volta a ser ágil e desferir uma saraivada de golpes que ele não estava usando contra o soldado. Vai ver o problema dele é com você mesmo.
Por falar em inimigos, eles são muitos e poucos ao mesmo tempo. O jogo oferece exatamente quatro tipos de inimigos, um normal com machado, um com machado e arco e flecha (que usa o arco quando você está longe dele), outro com machado e escudo (que tem armadura nas seguintes partes do corpo: ombros, cabeça e MAMILOS, detalhe muito relevante) e um último com duas armas. Esses são todos os seus inimigos até o fim do jogo, e você vai enfrentar vários deles. E executar muitos.

O problema todo do combate de Ryse é que, diferente de outros jogos, como os Batman: Arkham, você não tem uma maneira de neutralizar um inimigo rapidamente. Todo combate é a mesma sequência de porrada até a caveirinha aparecer e execução malandra enquanto os outros assistem. Apenas em alguns poucos momentos do jogo ele te dá a chance de fazer uma execução rápida, e mesmo nesses momentos, é a mesma cena chata de execução ao invés de uma simples espadada nas costas. É cinematografia demais e agilidade de menos.
Aliás, a falta de variação no jogo é gritante, nem os chefes são variados o suficiente. Você vai enfrentar uns 4 ou 5 durante o jogo todo no máximo e eles sofrem a mesma carência de falta de previsibilidade que os inimigos normais. Para vocês terem uma ideia, o chefe final, tem apenas dois tipos de ataque. O pior é que o jogo, para tentar parecer mais interessante, oferece o combate contra chefes em mais de um estágio, mas a única coisa que muda entre esses dois estágios é que a barra de vida do chefe recarregou, pois ele continua atacando da mesma forma.
Ele realmente parece ter sido feito às pressas, ou sem um cuidado que poderia torná-lo em algo grandioso. Outro exemplo disso é quando você aperta um botão que não deveria ser apertado na hora: Marius simplesmente bate a espada no escudo e… você fica olhando ele fazer isso. Apenas. Mais um exemplo disso, afinal, esse reviews é cheio de exemplos de porquê você não deve comprar Ryse, é que você pode bloquear ataques em praticamente qualquer hora. Mesmo que você esteja no meio de um ataque, se você apertar o botão de defesa, seu personagem magicamente tira o escudo de sei lá eu onde e bloqueia o ataque.

Além de combater bárbaros no mano a mano,você ainda tem algumas sessões do jogo onde usa um escorpião (espécie de balista), ou a Pila, dardo romano, para atirar em arqueiros. Quando você está no escorpião, pareca aquelas fases de “Turret” de alguns jogos, incluindo os clichês desse tipo de nível como… barris explosivos. Aliás, os inimigos fazem o favor de parar do lado desses barris só pra facilitar a sua vida. Por isso que os bárbaros demoraram séculos para realmente invadir Roma.
Quanto aos comandos do exército, eles são em locais bem específicos do jogo e apresentam uma novidade. É legal você avançar e levantar os escudos para se defender das flechas, como os Romanos faziam. Pena que essa é uma das poucas partes interessantes do combate.
Quanto à história, bom, ela não consegue ser mais clichê por falta de espaço. Quais são as coisas que você lembra primeiro sobre Roma? Gladiadores, bárbaros, um imperador louco e um romano qualquer querendo devolver o país ao povo. Ah, tem os deuses também. Bom, tem tudo isso em Ryse e obviamente, da forma mais previsível possível.
Eu não quero entrar em muitos detalhes aqui sobre a história para não estragar as surpresas que aguardam, mas até a aparição dos deuses no jogo é ruim. A única parte que eu realmente gostei da história, é a maneira como ela é contada, pela própria boca do Marius, ao imperador Nero, aquele que botou fogo em Roma, lembram? Bom, ele não faz isso aqui, porque a Crytek tomou a liberdade de criar uma história alternativa, onde Nero é um velho gordo com dois filhos mais loucos do que ele.
O jogo, além da campanha principal, ainda oferece um modo coliseu, onde você tem que executar uma série de tarefas para entreter o público. Essas tarefas podem ser feitas em dupla ou sozinho e aí o jogo fica um pouco mais interessante, não fosse aquela chatice de ter que executar todo mundo, mas está longe de ser a característica definitiva que vá justificar a compra do título.
Ryse: Son of Rome promete muito, e cumpre pouco. Eu poderia fazer várias piadas sobre “como seria melhor se eles tivessem ficado deitados” ou como o jogo não eleva nada ou algo do tipo, mas sinceramente, sejamos francos, se você quer um jogo para começar a vida de Xbox One, não é esse que você está procurando. Lembram aquela função de vender seus jogos digitais que a Microsoft queria colocar no Xbox One e acabou ficando de fora? Eu teria feito uso dela hoje mesmo para passar Ryse adiante, pois é provável que eu não retorne mais ao jogo, afinal, para mim, ele foi uma decepYção.
Resumo para os preguiçosos
Ryse promete muito e entrega quase nada. O jogo precisaria ser bem mais trabalho para realmente ser bom e o máximo de emoção que você vai expressar enquanto joga é um “meh”.
Prós
+ Bela fotografia
+ Duablagem
Contras
- Combate chato e lento
- Movimentação bizarra
- História mais previsível impossível

Por:Equipe Best GamesBrasil Fonte:http://criticalhits.com.br/

Assassin’s Creed IV: Black Flag – Review


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Um dos lançamentos mais aguardados do ano de 2013 era o novo título da série da Ubisoft, intitulado de Assassin’s Creed IV: Black Flag. Após controlar Altaïr Ibn-La’Ahad na época das cruzadas, Ezio Auditore durante a Renascença e Connor Kenway durante a Revolução Norte Americana, temos a oportunidade de controlar o avô de Connor, Edward Kenway, em suas aventuras no mundo da pirataria em busca da riqueza, afinal, é isso que um pirata faz. Serão confrontos utilizando espadas, hidden-blades, pistolas e até mesmo confronto entre navios, que já estavam presentes em AC3, mas desta vez melhores e mais dinâmicos. Em poucas palavras, não consigo parar de jogar Black Flag.
  • Nome: Assassin’s Creed IV: Black Flag
  • Plataforma: PC, Xbox 360, PS3, PS4, Xbox One, Wii U
  • Desenvolvedor/Publisher: Ubisoft Montreal/Ubisoft
  • Lançamento: 29 de outubro de 2013
Como vocês devem ter percebido, por ser avô de Connor, a história de Edward Kenway se passa alguns anos antes dos acontecimentos de Assassin’s Creed 3. E para quem tinha curiosidade sobre como seria a história “nos dias de hoje”, o jogo se passa após os acontecimentos de seu antecessor, e sim, apresenta informações sobre o final de AC3, assim como sobre o que acontece com Desmond Miles – podem ficar tranqüilos que este é um review sem spoilers. O que posso contar é que logo ao iniciar o jogo, uma logo me chamou a atenção, entre os “desenvolvedores” do jogo. Logo após a logo da Ubisoft aparece uma “Abstergo Entertainment”.
Os criadores do ANIMUS têm uma empresa de entretenimento, e a história de Edward é foco de produção de um filme digital. Você é um contratado da empresa para vasculhar as memórias do personagem em busca de detalhes para a produção do filme. Durante os momentos iniciais do jogo nos dias de hoje é falado sobre AC: Liberation e como o jogo, desenvolvido pela Abstergo Entertainment, fez sucesso. Afinal, em um mundo capitalista, a Ordem dos Templários soube utilizar sua busca pelas “peças do Éden” para fazer dinheiro também. Na parte do jogo que se passa nos dias de hoje, basicamente você irá interagir com outros funcionários ou com seu acesso pessoal ao Animus. Tudo isso em primeira pessoa. Nada de sair correndo por aí escalando as paredes ou pulando as divisórias das salas.
Já quando você está na pele de Edward Kenway pode perceber diversas semelhanças com os antecessores da série. Como é de se esperar, ele é mais parecido com AC3 do que com os outros jogos, principalmente na jogabilidade. Esse é um ponto que eu gostaria de destacar. Quando joguei AC3 encontrei um pouco de dificuldade por apresentar mudanças mais profundas em relação  AC1 e AC2.
O modo de defesa e contra-ataques foi repensado e ficou mais dinâmico, mas não necessariamente melhor, é uma questão de gosto pessoal. Em Black Flag os comandos são muito parecidos, mas como eu acabei de terminar as sequências de AC2: Brotherhood e Revelations, tive um novo choque de jogabilidade, principalmente nas batalhas corpo a corpo. Mas nada que alguns minutos de treino não resolvam. O jogo não possui um tutorial propriamente dito, nos primeiros minutos de jogo nos são apresentados os controles, mas de maneira rápida e sucinta, o que não é um incômodo para jogadores que acompanham a série desde o início.

Um dos pontos altos do jogo é a maneira como é apresentado o “estilo sandbox” do jogo. Ao invés de cidades grandes que você precisa andar de um ponto a outro para realizar as missões, desta vez o mundo aberto são diversas ilhas no mar do caribe, com pequenas cidades espalhadas pelo mapa. Ou seja, seu meio de locomoção é seu navio. Com isso o jogo traz uma renovação para a série. Além de ser algo divertido ficar somente navegando e apreciando a paisagem, que por sinal foi muito bem trabalhada e é muito bonita (mesmo na minha versão do Xbox 360, explicarei mais para frente), você pode enfrentar outros navios e saqueá-los – desde que você os derrote e não os afunde – explorar ilhas menores atrás de baús e tesouros ou até mesmo pescar tubarões ou baleias. O jogo traz também a caça de animais, já presente em AC3, para obter recursos como peles e ossos, que servem para melhorar seus equipamentos.

No início do jogo considerei um problema que nas batalhas muitas vezes você não vê quem irá te atacar, simplesmente por não aparecer na tela ou pela posição da câmera, que não se ajusta automaticamente para auxiliá-lo com isso. Mas posteriormente penso que isso serve para dificultar as batalhas e dar uma nova experiência de confrontos, pois aumenta a dificuldade por algumas vezes você não saber que será atacado, ou seja, você deverá ficar mais atento às batalhas.
As batalhas entre navios ficaram mais interessantes do que em AC3. Estão mais dinâmicas e mais simples. Os comandos são simples e envolverão a sua capacidade de atacar na hora certa e saber se esquivar dos ataques inimigos. A não ser que você enfrente aquela embarcação britânica com três andares de canhões com seu barco simples, aí fica difícil mesmo.
Na história do jogo Edward Kenway não é um assassino, muito menos um templário. Ele é um homem que quer ficar rico e decide se juntar a piratas em busca da fortuna. Com o desenrolar da história ele irá se envolver com Templários e Assassinos, mas deixo para vocês descobrirem como a história se desenrola. Além disso você terá contato com diversos piratas, entre eles o famoso Barba Negra. Se ele existiu de verdade ou não eu não sei, mas que ele é um dos piratas mais famosos que existem ele é, seja uma lenda ou não. Ao menos não encontramos o Capitão Jack Sparrow no jogo.

A trilha sonora do jogo é simples, mas atende ao que o jogo oferece. Posso destacar as músicas que sua tripulação canta ao longo das viagens no mar. São diversas músicas que você pode coletar em diversos pontos do mapa, basta correr atrás delas, literalmente.
A versão do jogo que eu tenho veio com a opção “Em português” como padrão, ou seja, menus em português e o jogo é dublado. Um problema? De maneira alguma. A dublagem foi executada de maneira primorosa, além do trabalho das falas ter sido muito bom, com palavras antigas e termos rebuscados. Muitas vezes fiquei sem entender alguns significados de palavras, mas nada que atrapalhasse o jogo, na verdade o tornou mais rico. Cheguei a testar o jogo com a dublagem em inglês, mas era um inglês “comum”, e não achei nada de mais. Voltei para a versão em PT-BR. (Tenho certeza que é o capitão do desenho do Bob Esponja que é o narrador da abertura do jogo. Fiquei esperando ele falar “Vocês estão prontas crianças?”.

Brincadeiras a parte, Assassin’s Creed IV: Black Flag resgatou aquela vontade de ficar jogando e explorar cada pedacinho do mapa que eu só tive em AC2. Ficar navegando no mar, visitar ilhas desconhecidas em busca de itens e baús, missões secundárias, etc. Prevejo muitas horas de jogo pela frente ainda. Mas irei aguardar mais um pouco para avaliar se é meu favorito da série, mas posso dizer que é melhor que AC1 ou o AC3. A Ubisoft soube renovar a série (mesmo contendo elementos de gameplay de AC3) para manter a jogabilidade e o enredo frescos e fugir da repetição de franquias muito longas sofrem naturalmente.
Quanto aos gráficos, como já é de conhecimento público, a Ubisoft teve dificuldades na adaptação do jogo para a geração atual de consoles (PS3 e Xbox 360), ou seja, o jogo foi desenvolvido para a nova geração, que é mais potente, e o downgrade irá trazer serrilhados e texturas não tão perfeitas quanto o esperado no Xbox 360 (que é a versão do jogo que eu tenho). Mas não é nada que atrapalha a experiência que o jogo tem a oferecer, no caso de Xbox One e PS4 os gráficos devem ser um ponto positivo. A não ser que você encontre algum bug durante o jogo.
Eu encontrei dois: o primeiro apareceu quando eu estava saqueando um navio, e durante o confronto Edward caiu através do chão do navio, e ficou preso dentro do casco, porém nadando na água. Nada pude fazer a não ser aguardar minha tripulação obter o controle do navio e voltar para o meu próprio. O segundo bug foi quando precisei seguir outro personagem, e no meio do caminho ele parou e ficou lá, sem reagir a nada (não consegui nem atacar ele para ver se reagia, o jogo não permite atacar aliados no jogo).

E antes que eu faça o encerramento do review, um ponto baixo do jogo é que o rumor de que a história single-player possui restrições para o jogo ser conectado à internet. Você recebe um mapa que só pode ter acesso a ele se estiver conectado à Live e à Uplay, ou seja, se você não usa seu videogame conectado à internet, terá parte da experiência do jogo prejudicada, mas nada que envolva o enredo principal. Bola fora da Ubisoft.
Resumo para os preguiçosos:
Assassin’s Creed IV: Black Flag traz uma renovação para a série muito bem vinda, mostrando que novos jogos poderão chegar sem um maior problema, principalmente em termos de enredo. Se você gosta de batalhas de espadas, navios com canhões, pesca marítima e canções de piratas e o tradicional “Le parkour” presente na série, esse é seu jogo.
Prós
+ Jogo renovado
+ Batalhas dinâmicas
+ Exploração do mapa com o uso do navio e pequenas ilhas com suas particularidades
+ Enredo
+ Jogo não fica repetitivo como algumas edições anteriores
Contras
- Gráficos poderiam ser melhores (no Xbox 360)
- Necessidade de conexão com a internet para a experiência completa do jogo
Por: Equipe Best GamesBrasil Fonte:http://criticalhits.com.br/